Darcy Ribeiro e a defesa da escola pública



Darcy Ribeiro (1922-1997) foi um dos principais antropólogos, sociólogos e pensadores da educação no País, deixando enormes contribuições para a causa indígena, da escola pública e da educação integral. Costumava dizer que “a crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto”, referindo-se às estruturas sociais segregacionistas presentes no Brasil, cujas raízes procurou identificar e combater.

No início de sua atuação profissional, Darcy dedicou-se ao estudo de comunidades indígenas do Pantanal, da região central do Brasil e da Amazônia. Neste período, trabalhou com o Marechal Rondon no Serviço de Proteção aos Índios, fundou o Museu do Índio e ajudou a criar o Parque Indígena do Xingu.
Mas Darcy Ribeiro foi, sobretudo, um defensor incansável da escola pública, que ele considerava “a maior invenção do mundo”.
Sua visão de educação foi profundamente influenciada pelo movimento Escola Nova, que procurava renovar a educação opondo-se aos métodos tradicionais de ensino e tornando a escola instrumento de combate às desigualdades sociais. Compartilhava, portanto, muitos princípios e da amizade de Anísio Teixeira. Do educador baiano, chegou a dizer: “Se me perguntassem pelo encontro mais importante de minha vida, eu diria que foi o nosso.”

A trajetória de Darcy Ribeiro e os CIEPs

Durante as gestões de Leonel Brizola no estado do Rio de Janeiro, nos anos de 1980, Darcy Ribeiro, enquanto Secretário da Educação, implementou os Centros Integrados de Ensino Público (CIEPs), popularmente apelidados de Brizolões, e considerados uma das principais políticas de educação integral do país.
Os Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs) eram compostos por aproximadamente 500 prédios escolares que respondiam a uma estrutura denominada “Escola Integral em horário integral”, recebendo até mil estudantes por unidade.
Projetados pelo arquiteto Oscar Nienmeyer, os CIEPs atendiam crianças e adolescentes em turnos estendidos e buscavam oferecer, além das atividades pedagógicas tradicionais, outras possibilidades educativas, recreativas e culturais e amparo assistencial, como atenção básica à saúde e alimentação completa aos estudantes.
Autor de inúmeros livros e membro da Academia Brasileira de Letras, Darcy também foi Ministro da Educação do Brasil, reitor da Universidade de Brasília (UNB), e criador da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), que tinha como projeto formações interdisciplinares, uma proposta considerada bastante disruptiva para o cenário do Ensino Superior no País.




Darcy Ribeiro (1922-1997) foi um dos principais antropólogos, sociólogos e pensadores da educação no País, deixando enormes contribuições para a causa indígena, da escola pública e da educação integral. Costumava dizer que “a crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto”, referindo-se às estruturas sociais segregacionistas presentes no Brasil, cujas raízes procurou identificar e combater.

No início de sua atuação profissional, Darcy dedicou-se ao estudo de comunidades indígenas do Pantanal, da região central do Brasil e da Amazônia. Neste período, trabalhou com o Marechal Rondon no Serviço de Proteção aos Índios, fundou o Museu do Índio e ajudou a criar o Parque Indígena do Xingu.
Mas Darcy Ribeiro foi, sobretudo, um defensor incansável da escola pública, que ele considerava “a maior invenção do mundo”.
Sua visão de educação foi profundamente influenciada pelo movimento Escola Nova, que procurava renovar a educação opondo-se aos métodos tradicionais de ensino e tornando a escola instrumento de combate às desigualdades sociais. Compartilhava, portanto, muitos princípios e da amizade de Anísio Teixeira. Do educador baiano, chegou a dizer: “Se me perguntassem pelo encontro mais importante de minha vida, eu diria que foi o nosso.”

A trajetória de Darcy Ribeiro e os CIEPs

Durante as gestões de Leonel Brizola no estado do Rio de Janeiro, nos anos de 1980, Darcy Ribeiro, enquanto Secretário da Educação, implementou os Centros Integrados de Ensino Público (CIEPs), popularmente apelidados de Brizolões, e considerados uma das principais políticas de educação integral do país.
Os Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs) eram compostos por aproximadamente 500 prédios escolares que respondiam a uma estrutura denominada “Escola Integral em horário integral”, recebendo até mil estudantes por unidade.
Projetados pelo arquiteto Oscar Nienmeyer, os CIEPs atendiam crianças e adolescentes em turnos estendidos e buscavam oferecer, além das atividades pedagógicas tradicionais, outras possibilidades educativas, recreativas e culturais e amparo assistencial, como atenção básica à saúde e alimentação completa aos estudantes.
Autor de inúmeros livros e membro da Academia Brasileira de Letras, Darcy também foi Ministro da Educação do Brasil, reitor da Universidade de Brasília (UNB), e criador da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), que tinha como projeto formações interdisciplinares, uma proposta considerada bastante disruptiva para o cenário do Ensino Superior no País.



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