Feliz dia dos professores!
Aproveite a data para valorizar o trabalho de todos os profissionais de Educação do país.
Objetivos: ★ Valorizar o trabalho do professor
★ Comemorar o Dia dos Professores
Faixa etária: 4 a 6 anos
O
Dia do Professor é comemorado em
15 de outubro no
Brasil. A origem da data está em um decreto baixado em 15 de outubro de
1827 (dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila) por D. Pedro I,
que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades,
vilas e lugarejos deveriam ter suas escolas de primeiras letras". Mas
foi somente em 1947, 120 anos após esse decreto, que ocorreu a primeira
comemoração de um dia dedicado ao professor. Aproveite a data para
reforçar o valor e a importância dos professores com o
conto a seguir.
Minha professora inesquecível
Um conto de Robson A. Santos
|
_ Vovô, olha só que lindo o cartão que eu fiz para minha professora! Amanhã é
Dia dos Professores e quero levar de presente para ela. O avô parou de ler o
jornal, olhando para a neta que trazia nas mãos um cartão feito de guache
colorido com o nome “Ana” escrito com glitter dourado.
_ Ficou lindo, ela vai adorar!
_ Sabe, vovô, ela é a melhor professora do mundo! Quando entra em sala e
começa o dia cantando dá vontade de nem sair de perto dela. O avô se
emocionou com as palavras da neta que estava indo para o primeiro ano. Sua
cabeça voltou ao tempo, na época em que ele estudava, no antigo curso
primário, na terceira série. Como se adivinhasse o pensamento do avô...
_ Vovô, o senhor teve alguma professora que foi inesquecível em sua vida? O
avô deu um sorriso, colocou a neta no colo e começou a contar:
_ Quando eu era criança, na terceira série, tive uma professora que se tornou
inesquecível em minha vida. Ela se chamava Arlete, Dona Arlete ou Tia Arlete
como costumávamos chamá-la.
_ E como ela era?
_ Ela era baixinha com o cabelo encaracolado e loiro. Usava maquiagem e vinha
sempre muito bonita dar aulas. Era brava e exigente. Na primeira semana de
aula eu chorava todo dia, pois não queria ter aulas com ela. Dizia que ela
era muito brava e que eu queria outra professora, mas minha mãe não quis
saber e me deixou ali naquela sala mesmo. Eu tinha medo dela.
_ E por isso ela é inesquecível?
_ Calma que eu chego lá! Conforme as aulas iam acontecendo, algumas vezes, na
hora de ir embora ela pegava seu ônibus perto de minha casa e acompanhava
minha mãe e eu. Eu ia bem quietinho! Um dia ela falou para minha mãe que se
ela quisesse não precisaria me buscar, pois ela me deixaria em casa todos os
dias. Rezei para minha mãe não concordar, mas não tive sorte e minha mãe
combinou com ela. E assim, todos os dias, a Dona Arlete me levava até o
portão de casa, me dava um beijo e ia pegar seu ônibus.
_ E o senhor, vovô? Ficava quietinho?
_ No começo eu ficava, mas conforme o tempo foi passando eu comecei a
conversar com ela e não é que descobri que eu gostava demais daquela
professora? Em sala de aula ela me ajudava com a lição, dava bronca quando eu
conversava demais, mas aprendi muito na terceira série. _ E o que o senhor
gostava mais de aprender?
_ A Matemática! Adorava as aulas de Matemática e com ela aprendi tabuada e
nunca mais tive dificuldades nas minhas lições. Ah, tinham também umas aulas
em que ela colocava um cartaz com um desenho ou foto e nós inventávamos
várias histórias. Eu adorava escrever e ela sempre me incentivou para isso.
_ É por isso que o senhor virou escritor, vovô?
_ Pode até ser! Eu acredito que ela foi muito importante para que eu gostasse
de escrever tanto como gosto até hoje. Mas para escrever bem ela sempre me
falava que eu tinha que ler bastante e me indicava bons livros. Livros de
histórias, aventuras, poesias e até gibis. Eu passava horas e horas lendo.
Tinha uma poesia do Manuel Bandeira que contava a história de um pardalzinho
com a asa quebrada. O menino cuidou dele, deu água e comida, mas mesmo assim
ele morreu porque estava preso. E no final, o que eu achava muito legal, era
que ele tinha voado para o céu dos passarinhos.
_ Que lindo, vovô, vou até desenhar um pardal no cartão da minha professora.
Mas, vovô, e a Dona Arlete, ainda dá aulas? O avô riu da ingenuidade da neta
que não tinha noções de contas ou do passar dos anos. Uma lágrima brilhou em
seus olhos, coração apertado de saudade, e ele respondeu:
_ Ai, minha neta querida, eu acho que a minha professora inesquecível, a Dona
Arlete ainda dá aulas, sim, mas lá no céu dos passarinhos.
|
Que tal agora ajudar os alunos a preparar uma
caixa-cartão para o Dia dos Professores?
Feliz dia dos professores!
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Faixa etária: 4 a 6 anos
O
Dia do Professor é comemorado em
15 de outubro no
Brasil. A origem da data está em um decreto baixado em 15 de outubro de
1827 (dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila) por D. Pedro I,
que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades,
vilas e lugarejos deveriam ter suas escolas de primeiras letras". Mas
foi somente em 1947, 120 anos após esse decreto, que ocorreu a primeira
comemoração de um dia dedicado ao professor. Aproveite a data para
reforçar o valor e a importância dos professores com o
conto a seguir.
Minha professora inesquecível
Um conto de Robson A. Santos
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_ Vovô, olha só que lindo o cartão que eu fiz para minha professora! Amanhã é
Dia dos Professores e quero levar de presente para ela. O avô parou de ler o
jornal, olhando para a neta que trazia nas mãos um cartão feito de guache
colorido com o nome “Ana” escrito com glitter dourado.
_ Ficou lindo, ela vai adorar!
_ Sabe, vovô, ela é a melhor professora do mundo! Quando entra em sala e
começa o dia cantando dá vontade de nem sair de perto dela. O avô se
emocionou com as palavras da neta que estava indo para o primeiro ano. Sua
cabeça voltou ao tempo, na época em que ele estudava, no antigo curso
primário, na terceira série. Como se adivinhasse o pensamento do avô...
_ Vovô, o senhor teve alguma professora que foi inesquecível em sua vida? O
avô deu um sorriso, colocou a neta no colo e começou a contar:
_ Quando eu era criança, na terceira série, tive uma professora que se tornou
inesquecível em minha vida. Ela se chamava Arlete, Dona Arlete ou Tia Arlete
como costumávamos chamá-la.
_ E como ela era?
_ Ela era baixinha com o cabelo encaracolado e loiro. Usava maquiagem e vinha
sempre muito bonita dar aulas. Era brava e exigente. Na primeira semana de
aula eu chorava todo dia, pois não queria ter aulas com ela. Dizia que ela
era muito brava e que eu queria outra professora, mas minha mãe não quis
saber e me deixou ali naquela sala mesmo. Eu tinha medo dela.
_ E por isso ela é inesquecível?
_ Calma que eu chego lá! Conforme as aulas iam acontecendo, algumas vezes, na
hora de ir embora ela pegava seu ônibus perto de minha casa e acompanhava
minha mãe e eu. Eu ia bem quietinho! Um dia ela falou para minha mãe que se
ela quisesse não precisaria me buscar, pois ela me deixaria em casa todos os
dias. Rezei para minha mãe não concordar, mas não tive sorte e minha mãe
combinou com ela. E assim, todos os dias, a Dona Arlete me levava até o
portão de casa, me dava um beijo e ia pegar seu ônibus.
_ E o senhor, vovô? Ficava quietinho?
_ No começo eu ficava, mas conforme o tempo foi passando eu comecei a
conversar com ela e não é que descobri que eu gostava demais daquela
professora? Em sala de aula ela me ajudava com a lição, dava bronca quando eu
conversava demais, mas aprendi muito na terceira série. _ E o que o senhor
gostava mais de aprender?
_ A Matemática! Adorava as aulas de Matemática e com ela aprendi tabuada e
nunca mais tive dificuldades nas minhas lições. Ah, tinham também umas aulas
em que ela colocava um cartaz com um desenho ou foto e nós inventávamos
várias histórias. Eu adorava escrever e ela sempre me incentivou para isso.
_ É por isso que o senhor virou escritor, vovô?
_ Pode até ser! Eu acredito que ela foi muito importante para que eu gostasse
de escrever tanto como gosto até hoje. Mas para escrever bem ela sempre me
falava que eu tinha que ler bastante e me indicava bons livros. Livros de
histórias, aventuras, poesias e até gibis. Eu passava horas e horas lendo.
Tinha uma poesia do Manuel Bandeira que contava a história de um pardalzinho
com a asa quebrada. O menino cuidou dele, deu água e comida, mas mesmo assim
ele morreu porque estava preso. E no final, o que eu achava muito legal, era
que ele tinha voado para o céu dos passarinhos.
_ Que lindo, vovô, vou até desenhar um pardal no cartão da minha professora.
Mas, vovô, e a Dona Arlete, ainda dá aulas? O avô riu da ingenuidade da neta
que não tinha noções de contas ou do passar dos anos. Uma lágrima brilhou em
seus olhos, coração apertado de saudade, e ele respondeu:
_ Ai, minha neta querida, eu acho que a minha professora inesquecível, a Dona
Arlete ainda dá aulas, sim, mas lá no céu dos passarinhos.
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Que tal agora ajudar os alunos a preparar uma
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