A brasileira Débora Garofalo ficou entre os dez finalistas ao Global Teacher Prize.
O
professor queniano Peter Tabichi é o vencedor do Global Teacher Prize,
conhecido como o "Nobel da Educação". O anúncio foi feito neste domingo
(24/03/2019) em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e ele vai receber o
prêmio de US$ 1 milhão. O Global Teacher Prize (“Prêmio Professor
Global”, em tradução literal) reconhece os professores que realizaram as
maiores contribuições à sua profissão e promove a troca de ideias entre
educadores do mundo inteiro.
Peter
dá aulas em uma escola de Ensino Médio que fica no Vale do Rift, no
Quênia, onde estudantes de diversas culturas e religiões enfrentam
dificuldades como fome, drogas, gravidez na adolescência para continuar
estudando. O professor fundou um grupo de formação de talentos e
expandiu o Clube de Ciências. O resultado é que 60% deles são
qualificados para competições nacionais. Os alunos da escola já ganharam
vários prêmios, entre eles o da Royal Society of Chemistry após
aproveitar as plantas locais para gerar eletricidade.
Os professores Debora Garofalo e Jayse Antonio da Silva Ferreira, entre os melhores do mundo.
A
professora brasileira Débora Garofalo ficou entre os dez finalistas do
prêmio com seu projeto "Robótica com sucata promovendo a
sustentabilidade", que levou conhecimento em tecnologia para a sala de
aula de uma escola pública em São Paulo, como também ajudou a
conscientizar uma comunidade a recolher mais de uma toneladas de lixo
das ruas e reciclar o que era possível usar na escola e descartar
adequadamente o resto. Ela é
professora de tecnologias da Escola Municipal do Ensino Fundamental Ary
Parreiras, na zona sul de São Paulo, que fica cercada por quatro
comunidades de baixa renda. Esta é a primeira vez que uma mulher brasileira é finalista do Teacher Prize.
Formada em Letras e Pedagogia, Débora é mestranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Ela divide seus dias entre a sala de aula e o compartilhamento de práticas de tecnologia em sua coluna no site de NOVA ESCOLA e na rede Conectando Saberes.
Como
finalista da edição deste ano do Global Teacher Prize, Débora passa a
integrar o programa de embaixadores da Varkey Foundation. Por meio dessa
iniciativa, ela poderá compartilhar a experiência de sua escola com
outros educadores ao redor do mundo, além de incentivar crianças a
olharem a educação como possível área de atuação profissional.
Na
edição de 2018, a vencedora foi a professora britânica Andria
Zafirakou, que leciona na Alperton Community School, escola de ensino
médio no distrito de Brent, em Londres (Inglaterra), um dos lugares mais
etnicamente diversos do Reino Unido. Em sua escola são faladas 35
línguas. Seus alunos vêm de famílias pobres e expostas à violência de
gangues locais.Ao aprender conceitos básicos de muitas das 35 línguas
usadas pelos alunos de Alperton, Andria conseguiu se aproximar deles e
estabelecer relações com seus pais. Graças aos seus esforços, a escola
está hoje entre as melhores da Inglaterra.
A
cerimônia de entrega do troféu faz parte do encerramento do Global
Education & Skills Forum, evento que reúne pesquisadores,
professores e líderes internacionais em palestras e debates.
Brasil bem representado
Além
de Débora Garofalo, na edição 2019 do prêmio outro brasileiro circulou
entre os 50 finalistas: Jayse Antonio da Ferreira, professor de Arte na
EREM Frei Orlando, em Itambé (PE).
Nos
últimos dois anos anos, o Brasil também esteve representado na
premiação com os educadores Diego Mahfouz Faria Lima (São José do Rio
Preto/SP), Rubens Ferronato (São Paulo/SP), Wemerson Nogueira (Boa
Esperança/ES) e Valter Menezes (Santo Antônio do Rio Tracajá/AM).
A brasileira Débora Garofalo ficou entre os dez finalistas ao Global Teacher Prize.
O
professor queniano Peter Tabichi é o vencedor do Global Teacher Prize,
conhecido como o "Nobel da Educação". O anúncio foi feito neste domingo
(24/03/2019) em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e ele vai receber o
prêmio de US$ 1 milhão. O Global Teacher Prize (“Prêmio Professor
Global”, em tradução literal) reconhece os professores que realizaram as
maiores contribuições à sua profissão e promove a troca de ideias entre
educadores do mundo inteiro.
Peter
dá aulas em uma escola de Ensino Médio que fica no Vale do Rift, no
Quênia, onde estudantes de diversas culturas e religiões enfrentam
dificuldades como fome, drogas, gravidez na adolescência para continuar
estudando. O professor fundou um grupo de formação de talentos e
expandiu o Clube de Ciências. O resultado é que 60% deles são
qualificados para competições nacionais. Os alunos da escola já ganharam
vários prêmios, entre eles o da Royal Society of Chemistry após
aproveitar as plantas locais para gerar eletricidade.
Os professores Debora Garofalo e Jayse Antonio da Silva Ferreira, entre os melhores do mundo.
A
professora brasileira Débora Garofalo ficou entre os dez finalistas do
prêmio com seu projeto "Robótica com sucata promovendo a
sustentabilidade", que levou conhecimento em tecnologia para a sala de
aula de uma escola pública em São Paulo, como também ajudou a
conscientizar uma comunidade a recolher mais de uma toneladas de lixo
das ruas e reciclar o que era possível usar na escola e descartar
adequadamente o resto. Ela é
professora de tecnologias da Escola Municipal do Ensino Fundamental Ary
Parreiras, na zona sul de São Paulo, que fica cercada por quatro
comunidades de baixa renda. Esta é a primeira vez que uma mulher brasileira é finalista do Teacher Prize.
Formada em Letras e Pedagogia, Débora é mestranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Ela divide seus dias entre a sala de aula e o compartilhamento de práticas de tecnologia em sua coluna no site de NOVA ESCOLA e na rede Conectando Saberes.
Como
finalista da edição deste ano do Global Teacher Prize, Débora passa a
integrar o programa de embaixadores da Varkey Foundation. Por meio dessa
iniciativa, ela poderá compartilhar a experiência de sua escola com
outros educadores ao redor do mundo, além de incentivar crianças a
olharem a educação como possível área de atuação profissional.
Na
edição de 2018, a vencedora foi a professora britânica Andria
Zafirakou, que leciona na Alperton Community School, escola de ensino
médio no distrito de Brent, em Londres (Inglaterra), um dos lugares mais
etnicamente diversos do Reino Unido. Em sua escola são faladas 35
línguas. Seus alunos vêm de famílias pobres e expostas à violência de
gangues locais.Ao aprender conceitos básicos de muitas das 35 línguas
usadas pelos alunos de Alperton, Andria conseguiu se aproximar deles e
estabelecer relações com seus pais. Graças aos seus esforços, a escola
está hoje entre as melhores da Inglaterra.
A
cerimônia de entrega do troféu faz parte do encerramento do Global
Education & Skills Forum, evento que reúne pesquisadores,
professores e líderes internacionais em palestras e debates.
Brasil bem representado
Além
de Débora Garofalo, na edição 2019 do prêmio outro brasileiro circulou
entre os 50 finalistas: Jayse Antonio da Ferreira, professor de Arte na
EREM Frei Orlando, em Itambé (PE).
Nos
últimos dois anos anos, o Brasil também esteve representado na
premiação com os educadores Diego Mahfouz Faria Lima (São José do Rio
Preto/SP), Rubens Ferronato (São Paulo/SP), Wemerson Nogueira (Boa
Esperança/ES) e Valter Menezes (Santo Antônio do Rio Tracajá/AM).
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